Por mais que a transformação ágil seja muito esperada por algumas empresas, nem sempre ela ocorre com facilidade. Isso acontece porque existem diversos mitos que permeiam a sua implementação nas organizações.
Todos esses mitos vêm do medo do desconhecido, situação que qualquer mudança pode gerar. Assim, precisamos estar abertos para internalizar as quebras de paradigmas do Ágil para aceitar a transformação.
Para isso, vamos analisar alguns mitos da transformação ágil:
Muitas empresas tentam começar a transformação ágil implementando em apenas uma área — normalmente a de tecnologia —, mas isso pode atrapalhar bastante o andamento da mudança.
Quando aplicamos os princípios apenas a um departamento, o ganho de performance dele fica limitado pela dependência que possui com as outras áreas. Como vamos ter um departamento de vendas ágil se não conseguimos implementar nossos projetos com a mesma agilidade?
Dessa forma, a área se vê presa por não poder andar mais rápido já que precisa esperar outras áreas terminarem sua parte. Fazer a transformação em apenas uma área é equivalente a descobrir que seu controle remoto não funciona porque as 2 pilhas chegaram ao fim, mas trocar apenas 1 delas.
Apesar da implementação em apenas uma área não funcionar, também não é muito indicado colocar toda a empresa nessa jornada de uma vez. Precisamos considerar que o processo de transformação ágil envolve aprendizado contínuo.
Por isso, quando colocamos toda a organização em um mesmo caminho, podemos afetar a gestão de conhecimento e acabar caindo em erros durante o processo.
Então é importante definir etapas claras para uma implementação, garantindo que o aprendizado de um grupo sirva de conhecimento para outro.
Você já deve ter ouvido alguém falar que não tem tempo para fazer alguma mudança muito benéfica para ela. Isso é como se você estivesse ocupado demais para melhorar.
Quando colocamos a desculpa do tempo acima de tudo que fazemos, acabamos ficando estagnados e, no caso do mercado de trabalho, a sua organização fica para trás.
Então, para pensar em fazer uma transformação ágil, é importante que ela seja vista como prioridade, até mesmo porque ela pode melhorar vários processos dentro da sua empresa.
A ideia geral dos comitês já remete a iniciativas centralizadas e padronização. Dessa forma, ela vai completamente contra a ideia do ágil, que traz a noção de aprendizado contínuo por meio da colaboração, da autogestão e da auto-organização.
Portanto, é importante dar uma abertura real à experimentação e permitir que seus colaboradores escolham suas ferramentas e criem seus próprios mecanismos de troca de conhecimento.
Muitas empresas se dizem ágeis. No entanto, para ser ágil não basta utilizar ferramentas como Trello ou colocar post-its nas paredes, é necessário adotar os princípios e valores do Ágil. O problema de se declarar ágil já nesse começo é que a empresa se perde no processo e fica estagnada.
Portanto, os verdadeiros benefícios da agilidade, que vêm a longo prazo, não são alcançados. Uma boa forma de avaliar a eficácia da sua implementação é se perguntar: meu time está melhor agora do que há 6 meses? Se a resposta for negativa, não está havendo uma melhora contínua como deveria ser.
A ideia de juntar os dois modelos (ágil e tradicional) aparenta ser a junção do melhor dos dois mundos. No entanto, ao pegar partes de culturas completamente diferentes, o resultado pode não ser tão bonito.
Isso acontece porque, na prática, existem aspectos culturalmente incompatíveis nos dois modelos. Um dos principais exemplos é o fato de que, no modelo tradicional, temos uma cultura hierárquica com foco na eficiência, enquanto no modelo ágil temos uma cultura colaborativa com foco na eficácia.
É muito comum empresas usarem métricas ligadas à performance do trabalho em relação à entrega do produto. No entanto, o foco excessivo em eficiência é um grande vilão das empresas tradicionais.
Essa necessidade de controle sobre toda a produção do colaborador é um grande limitante para a criatividade e afeta diretamente a motivação. Portanto, é necessário entender que o trabalho não é algo linear, ou seja, não teremos sempre o mesmo nível de produtividade, e aceitar que as métricas de eficiência podem ser enviesadas para medir o real impacto do trabalho de alguém.
Com a transformação ágil, falamos muito de times autogeridos e auto-organizados. Essa organização, para muitas empresas, pode ser vista como um enfraquecimento da gestão que gera risco.
No entanto, aplicar essa transformação de forma completa apresenta muito mais vantagens do que riscos para a empresa. Portanto, o empoderamento das equipes é extremamente importante e não significa que não há gestão, significa apenas que o novo líder terá habilidades e responsabilidades diferentes.
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