Duas das características mais importantes em uma equipe é o impulso e o ânimo que que os colaboradores carregam no dia a dia. Claro que manter essa realidade é um desafio para os gestores, que precisam investir seu tempo e criatividade para que esses atributos não se tornem apenas abstrações. Mas você sabe qual a relação entre liderança e motivação?
A motivação é o combustível que move os colaboradores em prol da realização dos objetivos que precisam alcançar. Sem ela, muitas empresas caem na monotonia e veem seus funcionários à deriva do desânimo. No entanto, estamos muito acostumados com aquela motivação extrínseca, ou seja, aquela que vêm de fora, como por exemplo: aumento de salário.
Esse caminho acaba sendo mais efetivo apenas no curto prazo e exige mais custo da organização. Já a motivação intrínseca, aquela que vem de dentro, que não depende de motivações externas, pode ser a saída para mudanças efetivas em uma corporação. A liderança e a motivação intrínseca andam lado a lado.
Fizemos um artigo completo sobre esse assunto, fique com a gente.
Ao contrário do chefe carrasco que apenas manda e desmanda, o líder é o responsável por impulsionar seus subordinados. Essa diferença parece ser sutil, mas é muito bem percebida pelos colaboradores. Muito mais que coordenar tarefas, o líder tem o poder de guiar o colaborador em meio ao dia a dia em uma corporação.
Possuir a capacidade de orientar, ter uma visão sistêmica do negócio, apresentar empatia com os problemas alheios, garantir a produtividade da equipe, incentivar a autonomia dos funcionários, ter uma boa comunicação e posicionamento são algumas das habilidades primordiais que um líder precisa ter.
Ele também elenca prioridade, acompanha o cumprimento de prazos, está sempre atento ao perfil de cada colaborador – a fim de incentivar o desenvolvimento de suas habilidades e competências -, desperta boas atitudes em todos ao seu redor e o melhor: inspira pessoas.
Além disso, alinha as expectativas com os colaboradores que supervisiona. Isso permite uma maior clareza para o profissional sobre o que é esperado dele. Assim, o que vai ser entregue têm maior probabilidade de estar alinhado com a expectativa inicial. Consequentemente, isso gera maior reconhecimento e cria a retroalimentação do sistema.
Com essas características apresentadas no dia a dia, os colaboradores tendem a valorizar a ideia de ter um líder que os acompanhe na sua jornada de trabalho. A 2ª Pesquisa Nacional de Comunicação com Média Liderança, realizada pela Ação Integrada, agência associada da Aberje, mostrou que 65% dos entrevistados apontam a confiança como a principal característica que a sua empresa valoriza na relação gestor-colaborador, seguida de resultado (56%) e respeito (55%).
O gestor e os funcionários são pontos vitais de qualquer empresa, por isso liderança e motivação caminham juntas, interligadas e inseparáveis. O líder tem como função principal motivar seus colaboradores, usando a criatividade para que o desenvolvimento deles seja contínuo e com alcance de resultados eficientes.
Sendo assim, o líder é o responsável por “injetar” a motivação nos colaboradores a fim de que os resultados sejam conquistados de forma relevante e acima da média. Sem ele, os colaboradores podem não ter de onde tirar esse ânimo e se sentirem perdidos.
Ter um líder que está disposto a transformar a relação do colaborador com o trabalho para melhor é um atributo importante dentro de uma empresa. Dito isso, com uma realidade que o acolhe e leva em consideração suas opiniões e percepções, o funcionário tende a realizar seus afazeres diários com mais empenho, o que de certa forma, aumenta a sua produtividade.
Motivados e alinhados ao propósito da empresa, os colaboradores tendem a se engajar mais com os projetos apresentados por seus gestores. Além do ambiente corporativo, abraçam também iniciativas que se estendem em outros meios, como por exemplo projetos sustentáveis que muitas empresas adotaram nos últimos anos.
Quando há a compreensão do propósito da empresa e da importância da presença desses colaboradores no dia a dia, estes veem sentido no que estão fazendo, seja nas atividades, nas metas e/ou na cultura que a envolve. Com isso, acontece um aumento significativo do potencial dos funcionários, desdobrado da existência de identificação com esses propósitos.
Com um alto engajamento, aumento da produtividade e uma dose de motivação, os colaboradores juntos com seus gestores tendem a se desenvolver melhor. Nesse momento, o RH entra com programas de desenvolvimento que vão melhorar habilidades e competências da equipe como um todo.
Quando o colaborador percebe que o seu líder acredita no seu desenvolvimento e dá as ferramentas e oportunidades necessárias para que ele ocorra, há o aumento da motivação, justamente pela relação de confiança que se aprofunda.
Atrelada a essa motivação diária está a autorrealização. Quando o colaborador percebe que está se desenvolvendo, que está aprendendo, isso aumenta a motivação intrínseca do indivíduo, ou seja, ele não depende de motivações externas para se sentir satisfeito com seu local de trabalho nem para produzir mais. É a chave para o sucesso.
Já ficou claro que essa relação entre liderança e motivação existe e precisa ser potencializada nas empresas. Mas como fazer isso?
Existem várias maneiras de desenvolver essa relação. Em primeiro lugar, o líder precisa reconhecer que ele deve dar o exemplo para seus subordinados. Deve estar sempre antenado e qualificado para o cargo, além de buscar lapidar seus pontos fortes e reconhecer seus pontos que precisam ser desenvolvidos ou até mesmo adquiridos. A partir disso, ele pode cobrar o mesmo dos seus colaboradores.
Uma outra forma de potencializar essa relação é abrir um canal de comunicação para que os colaboradores possam ser ouvidos pelas suas lideranças. Dessa forma eles poderão fazer suas considerações e os gestores poderão ouvir e analisar o que foi dito. Fazendo isso de forma genuína, os gestores podem identificar possíveis melhorias que, se aplicadas, podem potencializar a motivação de sua equipe.
O líder também pode estruturar boas condições de crescimento, e junto com o RH, implementar avaliações de desempenho para conhecer melhor as potencialidade e necessidades de desenvolvimento de cada indivíduo. A partir de uma análise aprofundada, podem juntos, aplicar PDIs – Planos de Desenvolvimento Individual, para aprimorar esses candidatos por meio de cursos, livros, palestras e treinamentos, por exemplo.
Em consonância com essas ideias, o líder pode estimular a atividade em equipe, deixando de lado todo e qualquer espírito de competição interna que mina as relações entre os colegas de trabalho.
Além disso, pode também apresentar o propósito da empresa e estimular o colaborador a acreditar naquilo como se fosse um projeto de vida próprio, despertando uma paixão pelo trabalho e gosto pelos resultados adquiridos.
Conclusão
Portanto, a relação entre liderança e motivação é que o ânimo de uma empresa tem que ser mantido pelos seus gestores a fim de que os colaboradores se sintam pertencentes ao ambiente e entreguem seus resultados com maior qualidade. Como dito antes, a motivação é o combustível de uma organização e cabe ao líder trabalhar para que ela não se perca no dia a dia.
Tenha toda a flexibilidade para realizar a avaliação da forma como preferir. Livre-se de planilhas, torne o seu RH mais estratégico e ágil. Traga resultados para a sua empresa e tenha tempo para o mais importante: cuidar dos colaboradores.
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