O desenvolvimento de metas é indispensável para uma empresa alcançar o sucesso. Elas são responsáveis por materializar os objetivos organizacionais, deixá-los mais palpáveis. Porém, o que é mais importante dentro das organizações não são as metas em si, mas as pessoas responsáveis por alcançá-las. Afinal, sem gente para fazer acontecer, nenhum negócio vai para frente. Nesse artigo, vamos abordar o que são metas individuais e metas compartilhadas e como elas impactam a empresa.
As primeiras metas individuais têm como responsável apenas um colaborador. Seu impacto, no entanto, não vai ser apenas para essa mesma pessoa. As metas compartilhadas, por sua vez, tem um time responsável por elas. Da mesma forma que a primeira, não é só esse time que vai ser beneficiado pelo alcance dessa meta.
De forma geral, qualquer meta precisa estar alinhada aos objetivos organizacionais em algum nível. Afinal, é para o avanço da empresa que todos trabalham. Por isso, a importância de cada colaborador ter um sentimento de dono diante da empresa.
Antes de falarmos das metas, vamos falar sobre da onde elas vêm. Não podemos estabelecer metas a partir de objetivos soltos, sem propósito. Precisamos de uma visão sistêmica da empresa, conhecer o modelo de negócio e o cliente. Por isso, vamos abordar primeiro o planejamento estratégico.
Em seu artigo, Barbosa e Brondani (2005) utilizam a descrição de Kottler (1992) para planejamento estratégico, que é a adequação dos objetivos e recursos da empresa às mudanças e oportunidades de mercado. Seu objetivo, por sua vez, é orientar as ações da empresa para que ela gere lucros e cresça satisfatoriamente.
O planejamento estratégico permite nortear as ações gerenciais da empresa, diminuindo a possibilidade de más decisões, o que é essencial no mercado competitivo e, às vezes, sem margem para erro. No contexto organizacional, a estratégia diz respeito ao trabalho contínuo e sistemático, adaptando a empresa ao contexto ambiental que muitas vezes é incerto, em constante mudança.
Para entender o planejamento estratégico, é preciso ter um conhecimento sistêmico da empresa. Isto significa compreender a importância de todas as áreas e níveis, e como estes se integram para gerar resultado.
O planejamento estratégico se orienta pela estratégia corporativa, que em geral tem por base a missão e visão da empresa. Por fim, eles são como um “mapa” que garante que sejam alcançado os objetivos organizacionais.
Como já falamos neste artigo, os objetivos geralmente são definidos a nível organizacional, contando com uma visão mais ampla da empresa. As metas são mais específicas e materializam esses objetivos.
Portanto, uma das fases de implementação do planejamento estratégico é a formulação de metas.
O problema é que apenas 7% dos colaboradores das empresas geralmente sabem qual é estratégia do negócio e o que se espera deles para atingir os objetivos. Isso pode acarretar em metas desalinhadas, falta de engajamento, de resultados, entre outros diversos fatores negativos para organização e colaborador.
As metas têm o objetivo de orientar a ação dos colaboradores no mesmo caminho da missão e visão da empresa.
Elas devem estar presentes em todos os setores, do front office (aquele que tem contato direto com os clientes, como vendas) ao backoffice (aquele que não tem contato direto com os clientes, como o próprio RH).
As metas devem ser desafiadoras o suficiente para servir como fator propulsor para a motivação da equipe e colaboradores. Por outro lado, também se deve levar em consideração as limitações da organização e, para evitar sentimentos de frustração, elas não devem ser impossíveis.
O ponto chave para qualquer integrante da organização é entender que as metas deve ser relevantes para o funcionamento da empresa. Isso significa que elas precisam ter um motivo real para existir, que colabore com o crescimento geral da empresa.
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As metas compartilhadas comumente surgem quando o objetivo organizacional é destrinchado e há um reconhecimento do papel de cada uma das diferentes equipes para o alcance desse objetivo macro.
Elas dependem de um trabalho colaborativo. Por isso, as competências de trabalho em equipe e comunicação deve estar sendo sempre bem trabalhadas entre o time.
Nenhuma equipe é igual a outra, mas vale lembrar que a organização com certeza é um fator chave para manter a motivação quando falamos sobre metas compartilhadas. Pois, para que todos assumam a responsabilidade diante dela, todos precisam entender como está o seu progresso.
Além disso, se todos se sentirem como donos do negócio, há maior chance de engajamento e comprometimento. Para que isso aconteça, a equipe precisa desenvolver o olhar sistêmico que falamos no início do texto, entendendo o planejamento estratégico da empresa e, se possível, participando do processo de criação das metas da equipe.
O processo de criação, por sua vez, deve partir dos objetivos organizacionais, passar por brainstorm ou reflexões acerca de como a equipe pode auxiliar a organização a alcançar esses objetivos. Por fim, são estabelecidas metas específicas, com prazos claros e de responsabilidade do time que, por ter participado desse processo de criação, vai entender com mais facilidade sua importância.
Não é porque as metas são individuais que elas não estão atreladas ao todo da organização. Muito pelo contrário. No âmbito organizacional, as metas individuais devem compor os objetivos coletivos.
Elas podem, inclusive, atuar como fator de engajamento para os colaboradores. Pois, são um contrato de compromisso deles com a empresa. Ao entender que as metas individuais impactam o coletivo, o colaborador compreende melhor seu papel dentro do negócio, e é agregando sentido e propósito ao seu trabalho.
Ao estabelecer metas individuais, é importante que os gestores trabalhem com equilíbrio o entre coletivo e individual, de modo que os colaboradores entendam qual é impacto que seu trabalho está causando à organização. Portanto, as metas individuais devem levar, no final, a um resultado global.
Atrelar as metas individuais ao desenvolvimento pessoal pode ser uma boa estratégia. Por exemplo, se equipe de vendas precisa aumentar sua receita em 25% em determinado tempo (meta compartilhada) e um colaborador em específico precisa realizar duas vendas no presente mês (meta individual), você, como RH, pode identificar junto a liderança desse colaborador se há competências vinculadas à essa meta que podem ser desenvolvidas, por exemplo, negociação ou comunicação. Invista em PDIs, planos de desenvolvimento individual, ou no modelo de aprendizagem 70:20:10, que podem dar o suporte necessário para que o colaborador seja bem sucedido no alcance dessa meta.
O processo de criação das metas individuais é semelhante ao anterior, mas além de passar pelos objetivos organizacionais, também se passa pelos objetivos da área. Então, o que conduz o brainstorm é como aquele colaborador em específico pode auxiliar a sua área a alcançar suas metas, que, por sua vez, impactam diretamente o objetivo da organização?
Esse processo, assim como nas metas compartilhadas, não será muito efetivo se for imposto ao colaborador. Pois, ele provavelmente não vai se sentir dono da meta e pode não entender muito bem qual é o propósito do que lhe foi pedido.
Acompanhar metas da equipe e estar aberto a feedbacks é altamente recomendado pela importância que essas ações têm no sucesso de um projeto ou objetivo. Assim, ao envolver os membros da equipe no processo de definição, revisão e acompanhamento das metas, cria-se um senso de colaboração e comprometimento. Com isso, há um aumento significativo das chances de alcançar os resultados desejados.
Além disso, ao permitir que a equipe dê feedback, é possível identificar possíveis falhas, oportunidades de melhoria e diferentes perspectivas que podem enriquecer o processo. A diversidade de visões e experiências pode levar a soluções inovadoras e mais eficazes, contribuindo para o sucesso da sua empresa.
A abertura para feedbacks não apenas promove um ambiente de confiança e transparência, mas também demonstra que a opinião de cada membro da equipe é valorizada.
Em resumo, avaliar metas com a equipe e estar aberto a críticas e feedbacks são práticas fundamentais para um trabalho colaborativo e eficaz, que visa alcançar o sucesso de forma mais consistente e sustentável.
Priorizar metas envolve definir objetivos de longo prazo e então tomar decisões sobre o que é relevante para essas metas principais. Sendo assim, inclui eliminar compromissos desnecessários que possam atrapalhar o progresso no projeto principal e evitar conflitos de agenda que possam distrair dele.
Ao adotar o princípio de “menos é mais”, as pessoas podem criar mais tempo para se dedicar às suas metas principais. Com isso, essa abordagem consiste em identificar metas que são a chave para a mudança e crescimento da organização. Assim, as ações destinadas ao alcance dessa meta serão priorizadas.
Algumas dicas para priorizar metas são:
Escolher metas realistas envolve começar com objetivos simples que são alcançáveis. Assim, estabelecer metas atingíveis não apenas aumenta a autoestima, mas também fornece motivação para progredir ainda mais.
Assim, para os gestores de equipe, é crucial estabelecer metas realistas para prevenir a perda de interesse e sentimentos de pressão entre os membros da equipe. Dessa forma, se você deseja selecionar metas alcançáveis, é essencial:
Ao alinhar as expectativas com a realidade e avaliar o progresso da equipe, torna-se mais fácil liderar e motivar os membros da equipe de forma eficaz.
Independente do tipo de meta, a comunicação, clareza e transparência entre a equipe é indispensável para o seu bom funcionamento.
Se a meta é compartilhada, é preciso considerar o acesso coletivo ao seu progresso para que consigam ter uma visão geral. Se ela é individual, ela também faz parte (ou deveria fazer) de um objetivo maior. Por isso, é importante ter a mesma consideração.
Na impulseup, é possível que cada colaborador, com a aprovação ou não dos gestores, atualize as metas compartilhadas ou individuais. Por meio da plataforma, a transparência é garantida para o RH, para os gestores e para o próprio colaborador.
Levando em consideração a cultura da empresa, é possível optar trazer uma transparência maior, deixando-a visível para os outros membros e equipes da organização. Assim, o time selecionado através de configuração personalizada tem acesso ao progresso de forma simultânea e a informação não se perde.
Então, a plataforma funciona como como uma central na qual todos podem acessar qual é o status da equipe em relação às metas individuais, compartilhadas e, consequentemente, ao objetivo organizacional.
Outra vantagem da impulseup é possibilidade de alinhar OKRs, objetivos e metas, individuais aos de área e, estes aos objetivos organizacionais. Dessa forma, o impacto das metas individuais e compartilhadas fica visual, atuando como um lembrete aos colaboradores de porque fazem o que fazem.
Quando falamos sobre metas – sejam elas compartilhadas ou individuais – o ponto mais importante é que estejam alinhadas aos objetivos organizacionais e que os responsáveis reconheçam e entendam isso.
Ou seja, a criação das metas compartilhadas e individuais é um processo mais complexo do que parece. Ele depende do conhecimento geral da empresa, de sua estratégia e das diferentes áreas. Vale ressaltar, ainda, a necessidade do envolvimento de toda a empresa, em especial dos líderes e gestores responsáveis pela gestão de metas.
Agora, é hora de aprender como implementar OKRs com o auxílio da impulseup para maximizar seus resultados.
Em nosso artigo “Como implementar OKR com impulseup?” falamos quem são as pessoas que devem estar presentes no momento de implementar os OKRs, como desenvolvê-los de forma a alinhar objetivos de área aos objetivos organizacionais e os objetivos individuais aos objetivos de área dentro da plataforma e, por fim, como é feito o acompanhamento de todos esses objetivos, de forma simples, dentro da própria plataforma. Não deixe de conferir!
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