Nós sabemos que a empresa depende das pessoas que trabalham nela e que gerir esse capital humano é fundamental para o sucesso da organização. Muitas vezes, por questões históricas, o RH acaba apresentando dificuldade em se posicionar e demonstrar o seu real valor diante da organização e importância para o alcance das metas.
Conforme Bichuetti, LB, & Bichuetti, JL (2020), as últimas décadas foram responsáveis por trazer mudanças e inovações para o RH, que anteriormente se restringia a processos básicos e burocráticos, mas, atualmente, ocupa posição de destaque para a gestão estratégica do capital humano. Os processos de RH variam conforme o que sua empresa deseja desenvolver e quais metas quer alcançar, visto que é uma área que deve estar alinhada com as demandas que a alta direção apresenta.
“Se o RH não abre seu caminho para incorporar-se ao coração do planejamento estratégico nas organizações, ele fatalmente estará num beco sem saída de funções técnicas e transacionais.”
(Helen Drinan, ex-presidente da Society for Human Resources Management)
Sendo assim, um RH que otimiza sua empresa para além de questões técnicas e burocráticas precisa estar intimamente ligado ao planejamento estratégico da organização. Assim, será possível fornecer o suporte e os recursos que sua empresa necessita. Nesse post, pretendemos te apresentar os principais processos da área de Recursos Humano e trazer informações valiosas para otimizar a sua empresa por meio dos processos do RH.
Mostrar os resultados alcançados nessa área é uma ótima alternativa para mostrar como o RH traz impacto nos resultados. Mas, você sabe como medir o sucesso dos processos de RH? Como saber se as ações de RH estão trazendo algum resultado?
Esse setor vem cada vez mais ganhando caráter estratégico e atuando mais próximo dos diretores e gestão como um todo. Dessa forma, é preciso entender que, por trás de cada processo e de cada ação de RH, existe uma justificativa voltada para o alcance de metas da organização.
Para saber um pouco mais sobre os processos de RH e como medi-los, continue lendo nosso artigo!
Os processos de RH são fundamentais para a gestão do capital humano de uma empresa, desde o recrutamento do funcionário até a saída dele, possibilitando o desenvolvimento, a satisfação e a produtividade em seu máximo. Esses processos são as atividades referentes à área de recursos humanos que podem ser voltadas para atrair, reter e desenvolver pessoas, sendo essas as ações estratégicas, ou atividades operacionais e burocráticas, atividades transacionais, que são importantes para possibilitar as atividades estratégicas. Nesse post vamos focalizar as atividades estratégicas do RH.
Segundo a Classificação Brasileira de ocupações (CBO), profissionais de recursos humanos são aqueles que:
“Administram pessoal e plano de cargos e salários; promovem ações de treinamento e de desenvolvimento de pessoal. Efetuam processo de recrutamento e de seleção, geram plano de benefícios e promovem ações de qualidade de vida e assistência aos empregados. Administram relações de trabalho e coordenam sistemas de avaliação de desempenho. No desenvolvimento das atividades, mobilizam um conjunto de capacidades comunicativas.”
No entanto, para otimizar sua empresa por meio dos processos de RH, é fundamental compreender essas funções de forma mais aprofundada e os impactos de cada uma delas.
A pesquisa de cultura organizacional e a criação de uma cultura planejada e estratégica são tarefas de extrema importância do RH, pois dão identidade à empresa, afeta a coesão e estabilidade da organização, além de ser um fator que orienta os colaboradores em suas funções, de modo a promover a autonomia e eficácia.
Como aponta o escritor Lewis Carroll na obra “Alice no País das Maravilhas”: “Se você não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve”. Sendo assim, a promoção de uma cultura forte, que torna clara relação dos colaboradores com valores, práticas, objetivos, comportamentos e visões, é uma forma da atuação do RH otimizar sua empresa, evitando retrabalhos e a sobrecarga de lideranças.
O recrutamento e a seleção de funcionários são processos que visam conseguir capital humano capacitado e adequado conforme as habilidades e competências necessárias para a empresa. Esse processo deve ser fortemente alinhado com a cultura organizacional, com os valores e com a missão da organização, visto que o processo de seleção é orientado pelo perfil da empresa.
Para montar um recrutamento e seleção eficiente é necessário compreender o perfil demandado pela vaga, isso facilita a escolha do funcionário mais adequado para o perfil do cargo. As competências avaliadas podem ser verificadas como conhecimentos, informações assimiladas que auxiliam a compreensão do mundo, como habilidades, capacidade de aplicar o conhecimento comum objetivo, e como atitudes, aspectos comportamentais, sociais e afetivos relacionados com a função do cargo. Desse modo, as características, habilidades e competências avaliadas podem ser verificadas de diversas formas como testes, dinâmicas, entrevistas (Brandão, 2017).
Onboarding é um processo do RH responsável pela ambientação e integração do novo membro à empresa. Esse processo é fundamental para a manutenção do colaborador na empresa, de modo que haja clareza sobre o funcionamento da empresa, além de se sentir parte da equipe.
Essa prática tem como benefícios o senso de responsabilidade do novo membro sobre os objetivos da empresa, melhora do clima organizacional, melhor performance e redução do Turnover. Sendo assim, o onboarding otimiza sua empresa por meio do investimento no colaborador logo no início do processo, favorecendo o engajamento e satisfação do colaborador.
Treinamento, desenvolvimento e educação (TD&E) são um conjunto de práticas que visam aperfeiçoar as habilidades e competências do colaborador. Esse processo consiste em uma passagem de informações com o objetivo de promover a aprendizagem do membro, de modo a fornecer recursos para alcançar os objetivos da empresa, além de possibilitar o desenvolvimento do funcionário.
Segundo Borges-Andrade, JE, Abbad, GS, & Mourão, L. (2006), o TD&E pode ser feito por meio de cursos, oficinas, programas de qualidade de vida no trabalho, orientação profissional, gestão de carreira, estímulo a cursos profissionalizantes, mestrado e doutorado, por exemplo. Desse modo, essas práticas impactam diretamente no vínculo de reciprocidade do colaborador com a organização, de modo que ele devolve o investimento da organização por meio de um trabalho mais especializado e com maior valor agregado. Essa prática também promove cidadania de modo que possibilita maior contribuição e participação ativa na sociedade. Por fim, promove a sustentabilidade da empresa, de modo que investe nos trabalhadores, favorecendo a manutenção do capital humano a longo prazo.
Conforme Borges, LO, Mourão, L. (2013), avaliação de desempenho é um processo de RH que busca mensurar e avaliar comportamentos relevantes para alcançar objetivos organizacionais, ou seja, avalia as competências, ações e habilidades que têm impacto no resultado desejado pela empresa. Com isso, é possível compreender os efeitos desses comportamentos tanto no indivíduo, quanto em seu grupo e na organização.
Esse processo tem efeito de orientação na tomada de decisões, como em planos de sucessão e de carreiras, no planejamento de planos de desenvolvimento e de TD&E, além de promover uma cultura de feedbacks. Sendo assim, é uma atuação do RH fundamental para o planejamento do futuro da organização para favorecer o sucesso nos objetivos.
Planejar carreira dos funcionários e as sucessões em uma empresa é extremamente importante para estimular o funcionário e dar perspectiva de desenvolvimento de modo a criar metas desafiadoras, evitando a acomodação do colaborador no cargo. Sendo assim, esse processo possibilita gerir mudanças, juntamente com o plano de cargos e salários, para a escolha de profissionais mais preparados, gerando um funcionamento organizacional bem sucedido.
Desse modo, segundo Binaltti e Cruz (2014), o plano de carreiras, além de motivar os colaboradores, promove o envolvimento e o comprometimento de seus membros, trazendo assim mais resultados e satisfação de seus clientes.
Segundo Lagatta (2020), a comunicação pode ser compreendida como troca de informação verbal ou não verbal entre duas ou mais pessoas, de modo que a qualidade da comunicação tem mais influência de sua efetividade que da sua frequência. Por isso, é importante que o RH tenha incluído em seus processos os cuidados com a Comunicação interna, que envolve a participação de todos os níveis de colaboradores que fazem parte da organização e com a Comunicação administrativa, que se processa nas funções administrativas dentro da organização.
A comunicação organizacional impacta diretamente na clareza, por meio da passagem de regras e dinâmicas hierárquicas e passagem de informações no geral, bem como na motivação, esclarecendo pendências e fornecendo feedbacks. Além disso, a Comunicação organizacional é um processo de RH que tem como benefícios a transmissão da cultura, o aumento do comprometimento, a melhoria do clima organizacional e o desenvolvimento dos colaboradores.
A importância de medir esses resultados está associada à necessidade de entender quais processos de RH estão agregando valor à organização e quais estão simplesmente gastando energia e mão de obra.
É preciso medir de alguma forma o sucesso das ações de RH para saber quais delas devem seguir em frente e quais podem ser modificadas ou excluídas. Com isso, o capital humano e financeiro voltado para a área será mais bem aproveitado, sendo cada vez melhor justificado o seu investimento.
Resultados são geralmente medidos em números, e por isso pode parecer difícil colocar indicadores e métricas no setor de RH. Afinal, é uma área voltada para pessoas, que por sua vez não são sempre contempladas pela matemática exata. Porém, é possível, sim, apresentar resultados numéricos acerca dos processos de RH a fim de sempre melhorá-los.
Contudo, é importante entender que o número que representa as taxas é vazio de significado quando não há uma interpretação adequada dele.
Então, quando se fala que a taxa de absenteísmo está alta, isso na verdade mostra uma dimensão que carece de atenção, podendo ser, por exemplo, o clima organizacional, qualidade de vida no trabalho, ergonomia. Ou seja, as métricas dos processos de RH nos dão uma dica de para onde olhar, para poder analisar e mudar uma situação-problema.
Em seu livro sobre gestão de pessoas, Chiavenato (2004) apresenta seis processos básicos de RH que estão interligados entre si, sendo eles: agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar.
O primeiro se refere ao processo de recrutamento e seleção; o segundo, diz respeito ao que os colaboradores farão dentro da organização, incluindo orientação, socialização e avaliação de desempenho; o terceiro se refere às ações de remuneração, benefícios e serviço.
O processo de desenvolver, por sua vez, está voltado ao treinamento, desenvolvimento e educação, tanto para indivíduos em si como para organização como um todo. O processo de manter está ligado às ações de disciplina, qualidade de vida no trabalho e relações com sindicatos. Por fim, em relação à monitorar pessoas, têm-se os banco de dados e informações acerca dos funcionários.
Nesse artigo, trazemos exemplos de como medir algumas ações dos processos relacionados à agregar, aplicar e manter.
Esse indicador está diretamente associado ao gasto financeiro. Aqui, é necessário elencar todos os gastos financeiros diretos que aconteceram por conta do processo, como: a hora trabalhada do recrutador, preço das ferramentas utilizadas, custo por etapas (afinal, quanto mais etapas, mais caro é o processo), divulgação da vaga em anúncios pagos e publicidade, se for o caso, entre outros.
Dessa forma, é possível analisar se o investimento financeiro está trazendo retorno ou se seria mais estratégico que ele fosse direcionado para outras ações.
Custo do processo (R$) = (total gasto em reais / quantidade de vagas preenchidas durante a seleção)
Assim como o índice de rotatividade, essa taxa mede o quão assertivo está sendo o processo seletivo. É possível entender se a comunicação entre os responsáveis pelo processo e candidatos está acontecendo de maneira efetiva e se as expectativas de ambos os lados estão sendo alcançadas.
Turnover durante período trainee (%) = (número de trainees desligados / efetivo total de trainees) x 100
É importante, ainda, colher dados em relação às características sociodemográficas e econômicas dos candidatos e colaboradores efetivados. Principalmente, se a organização tem interesse em conquistar e manter o selo da GPTW.
Em 2019, 83% das empresas que entraram para o ranking das melhores empresas para se trabalhar no Brasil tinham uma pessoa responsável por promover diversidade. Além disso, as empresas do ranking apresentam metade do turnover voluntário de suas concorrentes.
O número de colaboradores que respondem a AD pode ser um bom indicador da efetividade da etapa de sensibilização e do quanto eles compreendem sobre sua importância da ação para seu próprio desenvolvimento.
Adesão à AD (%) = (número de respostas da AD/ total de participantes da AD) x 100
Outro indicador que se pode avaliar a partir de ADs é a taxa de desenvolvimento dos colaboradores. Para isso, é preciso aplicar duas ADs que avaliam as mesmas competências com um intervalo de tempo durante o qual tenha sido proporcionado um contexto de desenvolvimento. Esse contexto pode ser através de programas de desenvolvimento individual (PDI), ações de treinamento ou feedbacks.
A partir disso, compara-se os resultados entre uma AD e outra para verificar se houve um desenvolvimento e qual foi ele.
Taxa de Desenvolvimento (%) = (avaliação de determinada competência na AD1 / avaliação da mesma competência da AD2) x100
Pense em uma AD avaliada a partir de uma escala de 0 a 5. Um colaborador recebeu uma média 2 em uma competência relacionada à comunicação em uma primeira avaliação. A partir disso, ele recebeu feedbacks e seu gestor o auxiliou, incluindo em seu PDI ações voltadas para essa competência.
Depois, em uma segunda avaliação, o colaborador recebeu a média 4 na mesma competência. Com o cálculo apresentado, a taxa de desenvolvimento desse colaborador foi 50%. Ou seja, ele desenvolveu em 50% essa competência relacionada à comunicação.
A ImpulseUP, como software de gestão de desempenho, é capaz de condensar em um só lugar todas essas informações: históricos das ADs, feedbacks e PDIs.
A taxa de produtividade se refere ao quanto uma equipe é capaz de produzir em um determinado tempo. Segundo revista Exame, apenas 39% do tempo passado na empresa é de fato aproveitado pelos colaboradores. Nesse sentido, fica evidente o presenteísmo dos funcionários, que é o ato deles estarem presentes fisicamente, mas sem produzir.
Para medir essa taxa, é necessário dividir o trabalho feito (ou seja, número de clientes atendidos, relatórios produzidos, vendas feitas, entre outros) pelos recursos utilizados (podendo ser o número de funcionários, por exemplo, responsáveis por esse trabalho).
Taxa de produtividade (%) = produtos ou serviços gerados/ recursos utilizados
Esse indicador se refere ao número de pessoas que se desligam da organização durante um determinado período. Além de estar relacionado à QVT, pode demonstrar uma necessidade de melhora no processo de R&S.
Um alto índice de rotatividade acarreta em comprometimento da produtividade, motivação e engajamento. Ademais, quando voltamos a falar sobre R&S, falamos em maior despesas financeiras diretas para a organização.
Índice de rotatividade (%) = (número de funcionários desligados / efetivo médio da organização) x 100
Essa taxa diz respeito à ausência dos colaboradores, podendo estar associada a diversos fatores como uma má liderança, por exemplo. Afinal, quando o gestor direto não tem desenvolvidas as competências de orientar e delegar tarefas, fornecer feedbacks e escutar as necessidades de sua equipe, é provável que os colaboradores de seu time optem por se retirar.
Nesse sentido, uma saída possível pode ser, assim como na taxa de desenvolvimento, utilizar softwares de gestão de desempenho, como a ImpulseUP. Pois, essa ferramenta abre mais um canal para que os gestores e colaboradores compartilhem feedbacks, além de ser possível a criação de PDIs, que demonstram a valorização do colaborador e do seu desenvolvimento pela empresa e seus gestores.
Para entender melhor como utilizar o PDI para tirar maior proveito dessa ferramenta, você pode baixar nosso material aqui.
Vale ressaltar que a movimentação que acontece na plataforma é visível para o gestor ou gestora de RH, que consegue acompanhar a troca que acontece entre os colaboradores.
Por fim, caso a taxa de absenteísmo esteja alta, é preciso investigar o motivo e, caso esteja de fato ligada à organização, traçar um planejamento para modificá-la.
Taxa de absenteísmo (%) = (horas de ausência do trabalhador ou trabalhadores / total de horas trabalhadas ou não) x 100
É possível também medir a satisfação dos colaboradores em relação ao seu ambiente de trabalho levando em consideração sua oportunidade de crescimento, alinhamento cultural, e relacionamento com lideranças. Afinal, não é apenas a remuneração financeira que tem valor reforçador ao colaborador.
Assim como na AD, é possível estabelecer as dimensões a serem avaliadas pelos colaboradores, bem como disponibilizar um campo de feedbacks livres para análise qualitativa.
Uma forma efetiva de medir o sucesso das ações de RH é a partir do return on investiment (ROI) dos processos de RH. O método do ROI na área de RH foi desenvolvido por Jack Phillips e, segundo ele, todas as iniciativas do RH podem ser medidas, mas isso não é necessário. No geral, o cálculo deve ser voltado apenas para as práticas mais importantes e custosas da organização.
Para coletar os dados da performance de variados processos de RH, a metodologia ocorre em cinco níveis:
O ROI pode ser calculado da seguinte maneira:
ROI = (total do valor financeiro do investimento em uma ação / ganhos gerados pela ação) X 100
É importante notar que esse número não deve ser usado de forma isolada, levando em consideração uma análise molar do cenário no presente da organização.
A metodologia ROI – assim como a avaliação de qualquer processo de RH – deve ser encarada como uma ferramenta para desenvolvimento, como uma fonte de dados para analisar e entender como melhorar os processos de RH na organização.
Um dos benefícios dessa metodologia é o uso de técnicas para isolar efeitos externos dos resultados. Por exemplo, se há um treinamento para o setor de vendas e as vendas de fato aumentam, é possível que isso se dê devido à ação de treinamento ou a fatores externos, como o mercado financeiro.
Nesse artigo, você conheceu melhor alguns processos de RH e viu alguns exemplos de como medir a eficácia deles e porque essa prática é importante. Familiarizou-se, também, com a metodologia ROI, que pode ser aplicada para as ações mais relevantes do RH. Porém, lembre-se que existem muitas formas de medir o sucesso das ações e que é indicado encontrar a forma que mais funciona para você e sua equipe, e que mais se adapta à sua organização.
Agora, você pode aprender a personalizar ainda mais a forma de medir seus processos de RH com nosso artigo: Gestão de Performance com indicadores KPIs: como aplicar e mensurar!
O ramo empresarial evolui constantemente, principalmente com o advento das tecnologias, que as organizações…
Cuidar dos colaboradores vai muito além de simples ações de RH – é, de fato,…
Você já se perguntou qual é a real percepção dos seus colaboradores sobre a empresa?…
Imagine que você está recebendo um convidado especial em sua casa. Você arruma o ambiente,…
Como montar um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) é um grande questionamento para os líderes,…
Já imaginou ter uma equipe formada por mais do que simples funcionários, mas por verdadeiros…
This website uses cookies.