Existem inúmeras formas de medir a saúde da jornada do colaborador. É possível realizar pesquisas de engajamento, de liderança, de clima organizacional, de qualidade de vida e bem-estar no trabalho. E também a pesquisa de pulso.
De forma geral, ao se trabalhar com esses questionários temos estruturas bastante padronizadas e longas, que podem não suprir a diversidade de análises e perguntas que um RH estratégico deve fazer.
Assim, com o objetivo de agilizar a tomada de decisão e ter um processo adaptável às estratégias da organização, a pesquisa de pulso visa ter um impacto mais rápido, simples e acertado. Confira mais abaixo!
O que é pesquisa de pulso?
As pesquisas de pulso são questionários pequenos, objetivos e anônimos que são aplicados nas organizações como forma de coletar as percepções dos colaboradores dentro de um curto espaço de tempo e com maior frequência de aplicação.
Nesse sentido, o próprio nome “pulso” indica, de forma metafórica, uma checagem momentânea da saúde da empresa, trazendo a ideia de ser um “organismo vivo”. De forma comparativa, seria como fazer um check-up que verifica o pulso da organização. Com a resposta dessa checagem, torna-se possível para o RH avaliar determinados pontos a cada coleta.
Assim, os temas podem envolver situações críticas, cenários específicos ou, até mesmo, aprofundar sobre certos pontos que foram levantados em outras análises internas que costumam ser mais generalistas.
Ademais, a pesquisa de pulso pode ser utilizada de forma estratégica para mapear tendências, corrigir processos e medir aderência às práticas da organização.
Dessa forma, com mais dados obtidos em tempo real, sua equipe pode melhorar os processos da empresa, garantindo que decisões sejam tomadas de forma ágil para solucionar diversas questões.
Alguns exemplos de problemas que podem ser verificados e resolvidos a partir da pesquisa de pulso: conflitos entre áreas, falta de transparência e ruídos na comunicação.
Qual a diferença entre a pesquisa de pulso de uma pesquisa de clima?
A pesquisa de clima pode abranger muitas questões sobre uma grande gama de iniciativas e funções organizacionais. Ou seja, ela é mais extensa e demorada, não sendo viável aplicá-la com tanta frequência. Já as pesquisas de pulso concentram-se em uma iniciativa ou tópico para mensurar a percepção de seus funcionários quanto a um assunto mais específico. A seguir, veja um comparativo com as principais diferenças:
Vale ressaltar que as pesquisas de clima são importantes para a empresa e nunca devem ser substituídas pela pesquisa de pulso. Isso porque as pesquisas de clima ajudam o RH a coletar feedbacks sobre diversos aspectos extremamente relevantes para a organização.
Contudo, por ser uma pesquisa mais extensa e ocorrer com menos frequência, a execução dos planos de ação acaba demorando mais. Isso acaba atrasando a melhora do desempenho da empresa.
Além disso, as pesquisas de pulso podem servir como forma de confirmar aspectos da pesquisa de clima, servindo como uma perspectiva complementar e mais específica para a empresa seguir na direção correta.
Como aplicar uma pesquisa de pulso?
Para a criação da pesquisa, é importante se atentar para os seguintes passos:
Encontrar uma necessidade de intervenção
Identifique o objetivo principal que você pretende mapear com a pesquisa. Além disso, lembre-se que os objetivos que serão medidos medidos podem ser tangíveis (estrutura de trabalho) ou intangíveis (treinamentos, relacionamento entre funcionários, etc.).
Criar uma hipótese
Certifique-se de que a hipótese defina claramente o tópico e o foco da pesquisa. Assim, se faça a seguinte pergunta: o que deve ser provado ou refutado na pesquisa?
Montar perguntas para avaliar a hipótese
Quais perguntas são necessárias para testar a sua hipótese? Nesse sentido, é preciso escolher um tipo de pergunta (dissertativa ou de múltipla escolha), além de definir a ferramenta de aplicação e o tempo médio necessário para a aplicação.
Assim, recomenda-se a elaboração de perguntas de fácil entendimento para facilitar a participação dos envolvidos.
Segmentar a aplicação
Para quais áreas, cargos e/ou níveis será aplicada a pesquisa? Você precisa traçar hipóteses para escolher as melhores perguntas. Para isso, e buscando facilitar esse processo, dentro da plataforma da impulseup são disponibilizados vários modelos de perguntas que podem ser usados no seu questionário.
Enviar a pesquisa
É importante segmentar bem a forma de aplicar a pesquisa. Por isso, dê preferência a uma ferramenta online que te ajude a acompanhar o progresso de respostas e analisar os resultados, como a impulseup. Com o nosso serviço consultivo, ajudamos as organizações a entender o melhor cenário para suas aplicações.
Estratégias de intervenção a partir de uma pesquisa de pulso
Analisar dados (confirmar ou rejeitar a hipótese)
A partir dos resultados da pesquisa, será possível analisar se a sua hipótese estava correta.
Assim, se você confirmou a sua hipótese, deve partir para o plano de ação, buscando formas de atender a demanda identificada na pesquisa. Caso tenha rejeitado sua hipótese, crie outras hipóteses e volte a testar a fim de encontrar a informação que deseja levantar.
Estruturar intervenção rápida e aplicar
Crie um plano de ação considerando as respostas dadas no questionário. Dessa forma, pergunte-se “o que eu posso fazer como RH para mudar este cenário”? Após aplicar o plano de ação, é necessário mensurar se o problema foi resolvido.
Reaplicar a mesma pesquisa sobre o tema
É essencial dar continuidade e mensurar mais de uma vez o tema da pesquisa.
Analisar os dados comparativamente
Faça a mesma pesquisa mais de uma vez de forma a comparar os resultados, identificando possíveis alterações entre os períodos de aplicação.
Conclusão sobre a efetividade da intervenção
A partir da comparação, busque entender o impacto que a sua intervenção trouxe. Para isso, atente-se tanto aos fatores negativos quanto aos positivos. Com os novos ensinamentos, se prepare para a aplicação da próxima pesquisa de pulso.
Boas práticas na aplicação de uma pesquisa de pulso
Veja abaixo algumas boas práticas e dicas que podem melhorar a aplicação de uma pesquisa de pulso em sua empresa:
- A pesquisa deve ser curta. Indica-se de 1 a 5 questões com duração média de 4 minutos para responder todas elas;
- A pesquisa anônima possibilita uma maior adesão por parte dos colaboradores, já que se sentem menos receosos em expor a opinião sobre a empresa;
- Recomenda-se que a pesquisa seja segmentada por área e/ou problema. Com você, é mais fácil garantir a precisão das respostas;
- Utilize a Escala likert de concordância:
- Discordo fortemente;
- Discordo;
- Concordo;
- Concordo fortemente.
- A frequência de pesquisas de pulso pode variar de semanal a trimestral;
- Indica-se a seguinte ordem para o processo:
- Aplicação;
- Intervenção;
- Reaplicação;
- Análise de efetividade.
Gostou do conteúdo? Agora você já pode implementar as pesquisas de pulso com maior eficiência em sua empresa! Caso você queira entender mais sobre pesquisas organizacionais, aproveite o nosso conteúdo com o passo a passo para criar um questionário de pesquisa!
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